Maio 21, 2025
No seu mais recente artigo de opinião, publicado no Observador, o Diretor-geral da Audiogest, Miguel Carretas, defende de forma clara e inequívoca a necessidade urgente de uma regulação ética da Inteligência Artificial Generativa, especialmente no que toca ao impacto nos direitos dos criadores e da cultura.
Como é do conhecimento geral, a IA já está a ser usada na criação musical. Mas quando gera conteúdos novos a partir de obras humanas — muitas vezes sem o consentimento do criador — estamos perante uma realidade que coloca em causa os 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫, os 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐞𝐱𝐨𝐬 e o 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐝𝐨 𝐭𝐫𝐚𝐛𝐚𝐥𝐡𝐨 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐭𝐢𝐯𝐨.
A posição da Audiogest tem sido firme:
- A transparência nos processos de treino das IA é indispensável.
- O consentimento dos criadores é inegociável.
- A cultura europeia não pode ficar refém de modelos tecnológicos globais que ignoram as suas regras e valores.
Como afirma Miguel Carretas, no texto agora publicado:
"Não vale tudo. Não pode valer tudo. E é com orgulho que vejo Portugal a tomar a dianteira e levantar a bandeira da defesa de uma IA que, ao invés de predadora voraz de séculos de criação, seja colocada ao serviço do Homem, da cultura e da arte."
Uma leitura obrigatória para todos os que acreditam que o futuro da cultura europeia também se decide nas escolhas que fazemos hoje sobre a tecnologia.
Leia o artigo completo no site do Observador: Batalha ética pelos criadores de carne, osso e alma – Observador