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AUDIOGEST financia ciclo de concertos em Toronto para promover a nova música de raiz folk portuguesa

Fevereiro 21, 2025

New Folk from Portugal: Toronto Concert Cycle decorre até quarta-feira, dia 26 de fevereiro, no Lighthouse Artspace e intrega-se numa das linhas prioritárias da AUDIOGEST – a exportação e internacionalização da música nacional.

A AUDIOGEST financia até quarta-feira, dia 26 de fevereiro, um ciclo de concertos sobre a nova música de raiz folk portuguesa, uma oportunidade única para onze projetos nacionais se apresentarem num dos maiores centros multiculturais do mundo. A iniciativa insere-se na estratégia da associação de reforçar a sua posição enquanto entidade financiadora e promotora ativa da internacionalização da música portuguesa, criando oportunidades para artistas nacionais em mercados estratégicos.

Entre os artistas confirmados, destaque para Marta Pereira da Costa, considerada a primeira e única mulher a dominar profissionalmente a guitarra tradicional portuguesa utilizada no fado e que tem causado impacto entre os fãs de música norte-americanos.

 

A escolha desta cidade para a realização do New Folk from Portugal: Toronto Concert Cycle deveu-se ao facto de albergar a maior comunidade portuguesa no Canadá, com mais de 60 por cento dos luso-canadianos concentrados no centro urbano, onde o português é a quarta língua mais falada. Para além disso, Toronto distingue-se como um dos centros culturais mais diversos do mundo, tornando-se o local ideal para apresentar a nova música de raiz folk portuguesa a um público global.

 

O ciclo de concertos terá lugar no Lighthouse Artspace, um espaço que se distingue pela sua tecnologia de projeção imersiva e pela capacidade de proporcionar experiências audiovisuais inovadoras.

 

“Toronto é uma das cidades mais multiculturais do mundo e um mercado estratégico para a internacionalização da música portuguesa. Sendo o português a quarta língua mais falada no Ontário (província da qual Toronto é capital), eventos como este são oportunidades para reforçar a presença cultural e artística de Portugal na América do Norte. Ao financiar a totalidade dos custos de produção deste ciclo de concertos, a AUDIOGEST cria condições concretas para que os artistas portugueses alcancem novos públicos e se projetem internacionalmente. Esta iniciativa reafirma o compromisso da entidade em valorizar, apoiar e expandir a música portuguesa além-fronteiras, promovendo oportunidades reais para os seus criadores e intérpretes”, sustenta Miguel Carretas, Diretor-Geral da AUDIOGEST.

 

Artistas portugueses em destaque

O New Folk from Portugal: Toronto Concert Cycle envolve onze projetos portugueses, representando a diversidade e a inovação da música folk contemporânea nacional:

 

OMIRI | Género: Folk-roots

Projeto de Vasco Ribeiro Casais. Um artista inovador que integra samples de música tradicional com filmagens originais, ligando as tradições musicais rurais portuguesas com a cultura urbana.

Retimbrar | Género: Folk-roots

Um coletivo de oito elementos do Porto, que mistura ritmos e melodias de várias tradições folclóricas portuguesas, incorporando elementos percussivos e vocais.

João Diogo Leitão | Género: Outros

Um guitarrista que explora os limites da música folclórica portuguesa através da viola braguesa, criando uma sonoridade que cruza a folk com elementos atmosféricos ocidentais clássicos.

Joana Alegre | Género: Pop

Cantora e compositora com formação em música clássica ocidental e jazz, atualmente a promover o seu terceiro álbum de estúdio, “LUAS”, que combina raízes portuguesas com pop barroco e influências eletrónicas.

Marta Pereira da Costa | Género: Folk-roots

Artista internacional de renome e embaixadora da guitarra portuguesa no mundo. Marta tem causado impacto entre os fãs de música norte-americanos: uma atuação no festival South by Southwest levou a um lugar cobiçado na série de concertos Tiny Desk da NPR. A sua carreira como artista a solo incluiu atuações nos Emirados Árabes Unidos, Espanha, Grécia, Irlanda, Israel, Itália, Luxemburgo, Marrocos, Peru, Senegal, bem como no Canadá e EUA, que incluíram concertos esgotados no Lincoln Center, em Nova Iorque, e no Kennedy Center em Washington, D.C.

Lusitanian Ghosts | Género: Folk-roots

Coletivo que combina antigos cordofones portugueses, entre os quais a viola amarantina, a braguesa e a campaniça, com composições contemporâneas.

Lavoisier | Género: Folk

Duo folk formado por Roberto Afonso e Patrícia Relvas, que nasceu da necessidade interior de criar um diálogo, onde a expressão musical é elevada ao seu exponente mais sensível. Após ter consolidado conceptualmente o projeto na antropofagia adotada pelos tropicalistas brasileiros na década de 70, o primeiro passo para a sua aproximação à música tradicional portuguesa teve origem no trabalho de recolha musical, realizado por Michel Giacometti e Fernando Lopes Graça. Foi com este espírito que se iniciou o percurso de Lavoisier, rumo a uma maior perceção da essência musical, onde a dualidade liberdade/responsabilidade está inerente à famosa frase: “Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.

P.S. Lucas | Género: Indie Alternativo

Cantautor que tem vindo a aprimorar a arte de fazer músicas há algum tempo. "In Between", a estreia a solo, carregava os ecos dos mestres modernos da composição musical - de Cohen a Callahan, de Drake a Brassens - mas com uma assinatura muito própria. O recém-lançado “Villains & Chieftains” é mais uma revolução silenciosa que continua a mexer com os corações dos seus ouvintes. Membro do coletivo Wanderer Songs, Lucas invoca também por vezes as canções de José Afonso no século XXI.

RAIA | Género: Folk-roots

RAIA: Planeta Campaniça é um projeto a solo do músico português Tó-Zé Bexiga. Uma viagem sonora pelas latitudes da viola campaniça, entre a tradição e a experimentação das raízes ibéricas.

O Gajo | Género: Folk Punk

João Morais atua no circuito do punk rock desde 1988. Na primavera de 2016 iniciou o projeto a solo O GAJO, inspirado em referências da World Music, apresentando principalmente a Viola Campaniça como o seu instrumento principal.

Depois de 30 anos a tocar guitarras estrangeiras, João precisava de procurar uma sonoridade mais portuguesa e foi aí que começou a tocar Viola Campaniça, um instrumento tradicional que faz parte da história cultural do país.

O seu primeiro disco foi lançado em maio de 2017 e desde então tem tocado por todo o Portugal, Brasil, Finlândia, Alemanha e Macau.

Bicho Carpinteiro | Género: Folk Eletrónico

Projeto de Rui Rodrigues (Dazkarieh, Uxukalhus, Casuar) e Diogo Esparteiro (Royal Bermuda, Pás de Problème). A sinergia destes dois músicos resulta num folk profundo e poderoso em que se destacam as diversas linguagens musicais da tradição portuguesa (fados, chulas, viras, lenga-lengas, etc.) recriadas pela lente destes dois artistas que as fundem com ambientes eletrónicos.

 

 


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