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Inteligência Artificial e Criação Musical: o que está em jogo?

Setembro 19, 2025

A rápida evolução da Inteligência Artificial está a transformar de forma profunda os processos criativos em diversas áreas. No setor musical, esta mudança levanta questões críticas sobre o papel do criador humano, a originalidade da obra, e a proteção dos direitos de autor num novo paradigma tecnológico.

Foi precisamente a partir desta inquietação que Susana Delgado, Communication & Marketing Manager da AUDIOGEST, escreveu o artigo de opinião agora publicado na Revista Briefing, intitulado:
“O que perdemos quando deixamos de lado a música feita por pessoas?”.

Neste texto, Susana reflete sobre os riscos associados à crescente substituição da autoria humana por ferramentas de geração automática de música. Alertando para uma possível diluição do valor artístico e cultural da música, a autora defende a importância de manter a centralidade do fator humano na criação musical.

"A música criada por humanos tem intenção. Tem história, cultura, emoção e contexto. Nenhum algoritmo pode substituir isso."

Para além da dimensão artística, o artigo sublinha o impacto que esta tendência poderá ter na sustentabilidade da indústria musical e nos mecanismos de remuneração justa dos criadores, um dos pilares da missão da AUDIOGEST enquanto entidade de gestão coletiva.

A AUDIOGEST acredita que a inovação tecnológica é fundamental, mas deve ser equilibrada com a proteção dos direitos de autor e a valorização da criatividade humana. A discussão sobre IA e música não é apenas técnica; é também cultural, ética e económica.

 

Artigo completo na Revista Briefing: “A opinião de Susana Delgado, da Audiogest”


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